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Aproveito a semana para publicar o projeto do PROINC 2008/1 na íntegra.

proinc-consumo

Agora coloco o calandário do Projeto, em resumo:

Até 22 abril – entrega das fichas de divisão de grupos para as turmas

24 e 25 de abril – devolução das fichas preenchidas com os nomes dos integrantes de cada grupo para a coordenação do PROINC

28 de abril – palestra de abertura do Projeto / Sorteio dos temas para cada grupo

05 a 09 de maio – Orientação 1

12 a 16 de maio – Orientação 2

26 a 30 de maio – Orientação 3

02 a 06 de junho – apresentação do relatório parcial em sala (vale 1 ponto)

09 a 13 de junho – Apresentações dos trabalhos Na Semana de Comunicação

16 a 20 de junho – Auto-avaliações

23 a 27 de junho – Digitação de notas pelos professores

Abaixo seguem três livros básicos para quem quer entender o que é consumo consciente, tema do PROINC 2008/1. Depois pretendo inserir mais bibliografia sobre o assunto.

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Quem quiser mais informações sobre consumo consciente acesse o site do Instituto Akatu.

Aproveitem o tema Comunicação e Consumo Consciente e bom Proinc para todos.

Abs,

Fábio Goveia

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Caros,
Como o tema do Proinc desse semestre é Comunicação e Consumo Consciente, envio um texto bacana que foi publicado na página do Instituto Akatu.
Vale a pena ler para se inteirar do assunto.
Abs, 
Fábio
Instituto Akatu – pelo consumo consciente
Especiais / Sustentabilidade
27/02/2008

O Dia “D” do Consumo

A cada ano que passa, o consumo da humanidade supera mais rapidamente a capacidade de regeneração do planeta

Em 2007, no dia 6 de outubro, faltando quase três meses para o Reveillon, a humanidade já havia consumido todos os recursos naturais que o planeta seria capaz de repor naquele ano. Como estamos gastando cada vez mais rápido os recursos naturais, esse dia “D” acontece cada vez mais cedo. Em 1987, o ano do primeiro Ecological Debt Day, como é chamado o dia em que a humanidade passa a estar em débito em relação ao meio ambiente, ocorreu no meio de dezembro. Em 1995, ele pulou para o dia 21 de novembro. E no ano passado, chegou à marca histórica de 6 de outubro.

Essa diferença entre o que o planeta é capaz de regenerar e o consumo efetivo das populações humanas provoca um saldo ecológico negativo que vem se acumulando ano após ano, desde a década de 80, e compromete, no longo prazo, a capacidade de sobrevivência da humanidade e de manutenção da vida no planeta como a conhecemos hoje.

O cálculo é feito pela Ong internacional Global Footprint Network, que tem entre seus integrantes o ambientalista e conselheiro do Instituto Akatu, Fábio Feldman e o pesquisador William Rees, da universidade canadense de British Columbia. Ress é co-autor da ferramenta conhecida como Pegada Ecológica, que serve de base para a análise de impacto do consumo apresentada ao mundo pela Ong.

A pegada ecológica permite calcular qual é a área (em hectares) necessária para produzir tudo aquilo que consumimos e, ainda, absorver os resíduos desses processos, em um ano. A conta é feita considerando toda a quantidade de água e de espaço físico necessários para o plantio, pastagem, pesca etc.. Todo esse conjunto é chamado de “biocapacidade” do planeta, ou seja, a habilidade dos sistemas ecológicos de gerar recursos e absorver resíduos em um determinado período.*

Ao calcular o dia em a Pegada Ecológica total da Humanidade é igual à biocapacidade da Terra (ambos medidos em hectares por ano), os pesquisadores identificam em qual data a população da Terra atinge o seu limite de consumo para o período. De modo simples, esse é o dia em que começamos a usar mais recursos ambientais do que a Terra é capaz de renovar, em um ano. A partir desta data, o planeta funciona no vermelho.

Juros Os “juros” cobrados pela natureza devido ao excesso de consumo já são conhecidos. Eles podem ser percebidos na forma de perda de bens e serviços ambientais – como a manutenção do equilíbrio climático. Modificar o padrão de exploração dos recursos e passar a usar apenas o que a natureza é capaz de produzir é a resposta para saldar a dívida e resolver um problema que se agrava continuamente.

“A humanidade tem várias saídas para mudar esse quadro, mas se permanecermos na inércia a e não fizermos nada, já sabemos que as conseqüências serão gravíssimas”, analisa o Prof. Genebaldo Freire Dias, Doutor em Ecologia e autor de diversos livros sobre a Pegada Ecológica. Infelizmente, os dados indicam que as mudanças adotadas até hoje são tímidas para alterar o rumo dessa história. Pelo contrário, os impactos parecem ser cada vez maiores.

Em 1961, quando os cálculos da Pegada Ecológica começaram a ser realizados pela Global Footprint Network, a população humana já usava 70% da capacidade produtiva da Terra. Mas foi em 19 de dezembro de 1987, a primeira vez que consumimos mais recursos do que o planeta era capaz de renovar, em um ano.

Segundo os cálculos da pegada ecológica, feitos pela Global Footprint Network e publicados pelo WWF (World WildLife Fund) no relatório “Living Planet Report 2006”, em 2003 a população da Terra já consumia 25% a mais do que os sistemas biológicos poderiam renovar. Hoje, dados da mesma organização apontam um saldo negativo de 30%. Esse excedente de consumo (conhecido como “overshoot” pelos pesquisadores) significa que seriam necessários 1 ano e 110 dias –  475 dias – para que a Terra pudesse ser capaz de produzir novamente o que a população mundial consumiu no período de um ano, ou seja, em 365 dias. E, segundo a Global Footprint Network, o acúmulo desse consumo excedente ao longo dos anos acaba gerando um “déficit ecológico”, que compromete a integridade dos sistemas naturais.

Para entender a situação, na prática, imagine uma floresta, onde as árvores são cortadas mais rápido do que as novas mudas podem nascer e se desenvolver. Em algum tempo, o número total de árvores na floresta irá diminuir. Frutos, sombra, raízes etc. que ajudam a manter a qualidade do solo, a temperatura e a disponibilidade da água e alimentos também passarão a existir em menor quantidade, comprometendo a possibilidade da flora e fauna sobreviverem naquele ambiente. O mesmo pode acontecer com outros recursos, como as espécies de peixe comercialmente pescadas, as áreas agriculturáveis etc.

Se um processo semelhante ocorre em diversos locais da Terra continuamente, o que acontece é a diminuição dos recursos existentes no planeta assim como da capacidade da natureza de responder aos impactos e se recompor. Desse modo, é como se alguém gastasse muito mais dinheiro em um ano do que é capaz de ganhar. Com o passar do tempo, sua dívida ficaria tão grande que mesmo que trabalhasse muito e ganhasse mais dinheiro, seria difícil saldar o déficit. O risco é a exaustão da capacidade do sistema de gerar recursos, assim como das forças do trabalhador.

Em termos globais, hoje, precisaríamos de 1,3 planetas Terra para manter os atuais padrões de consumo, sem comprometer a capacidade de renovação da natureza. Naturalmente, o grande problema é que vamos continuar a ter apenas um, enquanto as demandas de consumo e a própria população não param de crescer.

No ano 2000, por exemplo, gastou-se no nosso planeta em compras de produtos ou serviços domésticos, mais de 20 trilhões de dólares, quatro vezes mais do que em 1960, quarenta anos antes. Porém, nesse mesmo período a população da Terra dobrou, o que significa que cada pessoa, em média, passou a consumir duas vezes mais.

Não é possível prever até que ponto a Terra será capaz de resistir aos avanços consumistas da humanidade, diz Brooking Gatewood, gerente da Global Footprint Network, responsável pelos cálculos da Pegada Ecológica da Humanidade. “Nós não temos uma estimativa de quanto tempo levará até um ‘colapso ecológico’ ou a exaustão da capacidade da Terra de regenerar os recursos. Isso é impossível dizer, mas nós podemos afirmar que nossas analises mostram que, se a humanidade continuar adotando o modelo de desenvolvimento e consumo atuais, nós precisaremos de 2 planetas Terra em 2050, para prover os recursos que demandaremos”, afirma Gatewood.

Na realidade, os cenários futuros traçados com base nos números da pegada ecológica mostram que há que se buscar, sem demora, um modo de consumir diferente,      que inclua a consciência dos impactos que causamos ao nosso redor, sob pena de transformar a crise ecológica num processo irreversível. “É necessário buscar uma mudança profunda de paradigma para efetivamente solucionar os problemas que estamos vivendo no momento. A compreensão pode vir pelo bolso, pela educação ou pelo sofrimento. Resta saber qual maneira a nossa sociedade vai escolher”, analisa o Prof. Freire.

Agindo para solucionar – Mas o que cada um de nós pode fazer individualmente para diminuir a pegada ecológica da humanidade? Em primeiro lugar tomar consciência do problema e procurar saber quais são os impactos do seu estilo de vida – na sociedade, na natureza e sobre si mesmo. Há muita coisa que se pode fazer, partindo do princípio de reavaliar o consumo, seja de bens materiais ou de recursos naturais, ao tomar consciência de que dependemos destes para sobreviver. “As pessoas hoje esquecem que existe uma base biológica de sustentação da vida. Principalmente nas grandes cidades, onde o consumo é maior e a distância da natureza é grande. Sem essa base (biológica), não tem carro novo, nem shopping center, nem viagem para o Caribe”, desabafa o professor Freire.

O Brasil tem uma pegada ecológica média de 2,1 hectares por habitante por ano, número superior à média mundial sugerida para que atingíssemos um padrão de consumo sustentável hoje, que seria de 1,8 (hectares/hab./ano), mas bastante próxima da média mundial per capta de 2,2.

Você pode descobrir qual é a sua pegada ecológica no endereço www.earthday.net/Footprint/index.asp. Vale a pena fazer uma visita, descobrir como anda o seu ritmo de consumo dos recursos naturais e ver se não está na hora de repensar os hábitos. Para ajudá-lo nessa missão, o Akatu confeccionou os 12 Princípios do Consumidor Consciente que estão disponíveis na home-page do Akatu (www.akatu.org.br) na seção de Publicações/Manuais Práticos de Consumo Consciente.

Saiba mais sobre a Pegada Ecológica e mobilize-se:

A Global Footprint Network e seus 85 parceiros internacionais realizam todos os anos uma campanha internacional de mídia para divulgar o Ecological Debt Day e a Earth Day Network organiza em abril a comemoração do Dia da Terra, em todo mundo.

Quem quiser participar das campanhas internacionais pode acessar o www.footprintnetwork.org ou www.earthday.net.

O relatório do WWF “Living Planet Report 2006”, que reúne informações gerais sobre a Pegada ecológica e os dados citados nessa reportagem pode ser encontrado no link www.footprintnetwork.org/download.php?id=303.

* O conceito foi desenvolvido pelos pesquisadores Mathis Wackernagel e Willian Hees e pode ser aplicado tanto para medir o impacto de um indivíduo de uma nação, ou até mesmo de toda a população humana sobre o planeta.

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Olá todos,

Esse é um post de um artigo inédito do professor Luis Cláudio Frechiani sobre consumo consciente, tema do Proinc deste semestre. Vale a pena a leitura depois desse feriadão!

Abs,

F.

”Dinheiro saudável, planeta saudável” 

Economia , Ecologia e Consumismo (Luis Cláudio Frechiani)

A visão econômica tradicional, que enxerga os capitais natural e manufaturado como substitutos, já esta sendo recusada por cientistas, economistas e ambientalistas, pois já é possível mensurar economicamente a destruição do ecossistema, não contabilizando, apenas, o que foi destinado ao mercado (capital natural transformado em capital manufaturado). O Economista Hermam Daly acredita que a humanidade se acha em uma encruzilhada histórica, pois pela primeira vez, os limites da prosperidade se devem à falta, não de capital criado pelo homem, mas de capital natural.

O livro Capitalismo Natural, (P. Hawken, A Lovins e L. Lovins) mostra que já é possível, dadas as condições tecnológicas atuais, viver um mundo completamente diferente, no qual, o capital natural, cada vez mais escasso, é o recurso mais importante , pois “ não aprece por obra de um milagre singular: é, isso sim, o produto do trabalho permanente executado por milhares e milhares de espécies em interação complexa”  e deve “ ser encarado como a soma total dos sistemas ecológicos que sustentam a vida, diferindo , completamente, “do capital feito pelo homem na medida em que não pode ser produzido pela atividade humana”. Sendo assim, o capital natural, torna-se o fator limitador do desenvolvimento, pois todas as indústrias dependem de algum recurso natural  para produzir

Para que as mudanças previstas se concretizem, é necessário que políticos, empresários e consumidores, aceitem quebrar o antigo paradigma da revolução industrial, centrado nas indústrias do aço, do petróleo e, principalmente, no mais desejado bem de consumo durável do planeta: O automóvel. As externalidades negativas geradas pelo modelo em vigor, com destaque para os engarrafamentos, poluição, aquecimento global, violência, stress etc., não são computados (descontados) no principal indicador de crescimento econômico: O Produto Interno Bruto.  Com a atual metodologia, a construção de novos presídios e de escolas públicas pode promover o crescimento do PIB. No entanto, o investimento em presídios, além de não melhorar o currículo do ser humano, não ataca a origem do problema da segurança pública. Já o investimento em educação, somadas a outras ações, além de custar para o setor público, praticamente o mesmo, pode melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O economista Tim Hatford, também mostra as contradições deste indicador, ao relatar que se um furacão destruir uma grande cidade dos EUA, a reconstrução da mesma, coeteris paribus, promoverá o crescimento do PIB. No entanto, assim como a destruição da cidade, a destruição do capital natural deveria ser descontada do PIB e isto, exige, além da revisão na forma de contabilizar o PIB, uma aliança entre a economia e a ecologia.

A solução, segundo Hawken e Lovins passa, necessariamente, por uma profunda reforma tributária, pois “uma mudança na tributação procura adequar o preço ao custo. O sistema atual é degradante. As pessoas conhecem o preço de tudo, mas não têm idéia do custo de nada”. Os autores reforçam a sua tese, utilizando como exemplo um litro de pesticida que custa US$ 9,24. Mas quanto ele custa à sociedade quando penetra nos mananciais, nos rios e na corrente sanguínea?

Dessa forma, passariam a ser bastante tributados os emissores de gases, a energia nuclear e a eletricidade geradas de forma não renovável, o diesel, a gasolina, óleo de motor, o uso veicular das vias públicas, o trafego aéreo, os pesticidas, fertilizantes sintéticos, o tabaco, água e madeiras das florestas antigas, salmão e outros peixes não criados em cativeiro, os metais e o lixo enviado ao aterro sanitário ou jogado no incinerador etc. A Europa já está à frente nessa revolução, pois a solução oferecida pela sua reforma tributária ataca dois problemas fundamentais: a degradação ambiental e o alto desemprego estrutural. Essa reforma encarecerá o uso do recurso escasso, desestimulando o seu uso e estimulando a reciclagem e os circuitos fechados de produção, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os tributos sobre o trabalho, estimulando o uso do fator abundante: o ser humano 

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Aproveito o dia mais calmo que o normal para antecipar algumas informações sobre o Projeto Integrado de Comunicação. A grande novidade será a premiação para os melhores trabalhos. Essa definição será decidida com votos dos professores moderadores e dos alunos que assistirem às apresentações.

Neste período o tema será “Comunicação e Consumo Consciente”, para dar seqüência ao debate inciado no semestre passado, quando discutimos sobre o consumo infantil. Teremos uma palestra de abertura no dia 28 de abril com a presença de profissionais do mercado. A idéia é fazer uma mesa redonda. O sorteio acontece no dia 29 no tradicional modelo de divisão: número de alunos/número de disciplina=relação alunos/grupo.

O cronograma do PROINC é esse: 5 a 9 de abril (1ª orientação); 12 a 16 de abril (2ª orientação); 19 a 30 de abril (3ª orientação); 2 a 6 de junho (pré-apresentações em sala); 9 a 12 de (apresentações públicas na Semana de Comunicação); 13 de junho (Entrega das premiações aos melhores trabalhos). As auto-avaliações serão feitas de 16 a 20 de junho.

As novidades são muitas. Aproveitem o tema e bom trabalho.

Abs, 

Fábio

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